Fiz um post mega alguns dias atrás falando da minha repulsa por este festival. No entanto, estou começando a considerar. Não estou numa fase muito boa da minha vida, e realmente tenho precisado de uns agitos de vez em quando.
Não tem nenhuma banda que me interesse totalmente. Incubus eu já vi e a grande obsessão já passou há anos. Kings of Leon depois que se venderam, após o 3º disco, ficou uma bosta. Rage Against the Machine eu só iria pelo Zack de la Rocha que me remete a adolescência, e o Mars Volta eu sinceramente acho um pé no saco. Talvez o Queen of the Stone Age compense algo, mas sinceramente acho que não. O resto pra mim não fede nem cheira.
De um lado tem os valores, os ingressos, o deslocamento, a hospedagem (que fiquei sabendo que não existe mais quarto vago na cidade).Uma pequena fortuna que eu não gastaria simplesmente pra ficar bêbada e suja de terra.
Só que num post idiota no Facebook, colocando minha dúvida à vista de todos, tive a grata surpresa de ter vários amigos insistindo pra que eu vá. Entre eles se encontra o Rê. Um aaaaamigo que tá usando de toda a sua lábia pra me carregar. Coisa que há 4 anos atrás ele conseguiu, me enfiando de ressaca, virada e vomitando num ônibus pra São Paulo, me convencendo em questão de horas. Pela amizade, também é algo a se pensar.
O que me interessa, de fato, é a bagunça, o agito, a farofada! Pra alguém com a cabeça tão desequilibrada como a minha se encontra agora, um evento desse porte teria um efeito surpreendente. E é exatamente disso que eu estou precisando. Amigos, música, cerveja e bagunça.
Acho que isso pode ajudar no meu processo de cura emocional.
Acho.