Hoje, dia 10, estou começando minha viagem pelo leste europeu. Pra começar, Hungria, Budapeste.
Sairia as 8:05 da manhã de Paria, pelo aeroporto de Orly. Porém, o mesmo vulcão de nome impronunciável na Islândia, que causou zilhões de atrasos há 2 semanas, dessa vez resolveu se meter comigo. Nesse exato instante em que escrevo meu maldito avião de companhia low-cost deveria estar levantando vôo. No entano, cá estou eu, plantada no salão de embarque, usando internet (paga) do aeroporto e inventando o que fazer na rede pra não morrer de tédio. O vulcão dormecido expeliu cinzas demais, e por causa desse excesso lá no meio do Oceano Atlântico a km e km do continente, os aviões não podem subir. Saco. Pelo menos a EasyJet dá valor ao cliente e deu a cada passageiro de vôo atrasado, um vale-refeição de 4,50 euros. Dinheirama, ôôô. Fora a zuação, é justo. Um croissant e um café custa 2,50 num aeroporto. Até convertendo pro nosso pobre Real, ainda é mais barato que num restaurante do Galeão, fato.
Mesmo com todo esse caos aéreo, eu não me emputeço. O clima de aeroporto, mala, arurmação, bagunça, gente de todas as caras, países e línguas, desespero e correria, me deixa feliz.
Hoje por exemplo, saí de casa (da minha irmã) as 6 am, 4 andares de escada de 100 anos de idade, inclinadas pra baixa de tão gastas, segurando uma mala imensa de 18kg (porque só pode até 20), e 8 minutos pra descer tudo aquilo e ainda quase perdi o táxi. Abri a porta da rua e ele tava dando a partida no carro. Sorte. Dói o braço, pesa, mas vale a pena. Sair do conforto do lar pra passar perrengue, dor e ficar com a conta no negativo em outro país é a coisa que mais vale a pena nesse mundo.
O legal de chegar num aeroporto em outro país é ver as pessoas. Aviões saindo pra Tanger no Marrocos e aquels homens ventindo túnicas típicas. Outro indo pra Alger em algum país da África que, sinceramente, sem ver num mapa não sei qual país que é. E as mulheres negras muçulmanas, de lenços com estampas africanas. Tem as muçulmanas brancas, modernas, lindas. Cheias de maquiagem, Iphones, jóias, bolsas caras, malas chiquerésimas. Elas podem tudo!
É uma profusão de línguas. Ao fazer o check-in, dei o passaporte pro funcionário da cia e ele logo disse em tom de voz empolgado "- De Brésil! Adorroo seu país!". Não tem como não dar um sorrisinho e ficar feliz, né?
Na boa? Esqueçam essa coisa de Estados Unidos. Não tiro suas razões em relação a Nova York ou Los Angeles. Também tenho minhas vontades em relação à América, como conhecer Louisianna e São Francisco. Orlando também é o máximo e Miami obviamente que vale uma visita. Mas quem gosta de história e novidades geniais, o lugar é a Europa.
Dá licença que vou usar meu vale de 4,50 pra tomar um café que ainda tenho muito chá de cadeira pra frente.
Bom dia pro Brasil que ainda é madrugada. :*
segunda-feira, maio 10, 2010
sábado, maio 08, 2010
Em Paris!
Já que minha irmã está morando por aqui, eu estou vendo Paris de outro ângulo. Nada de excursões, nada de gente dizendo aonde ir e o que fazer.
Hoje por exemplo, fui com ela comprar botões em Montmartre, no Cafè des 2 Moulins, aquele mesmo do filme da Amélie, e fiz muitas compras pelo bairro de Saint-German.
Impressionante como andar faz você conhecer tudo que não está nos guias. Muito melhor.
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