segunda-feira, maio 10, 2010

No meio do caminho tinha um vulcão.

Hoje, dia 10, estou começando minha viagem pelo leste europeu. Pra começar, Hungria, Budapeste.
Sairia as 8:05 da manhã de Paria, pelo aeroporto de Orly. Porém, o mesmo vulcão de nome impronunciável na Islândia, que causou zilhões de atrasos há 2 semanas, dessa vez resolveu se meter comigo. Nesse exato instante em que escrevo meu maldito avião de companhia low-cost deveria estar levantando vôo. No entano, cá estou eu, plantada no salão de embarque, usando internet (paga) do aeroporto e inventando o que fazer na rede pra não morrer de tédio. O vulcão dormecido expeliu cinzas demais, e por causa desse excesso lá no meio do Oceano Atlântico a km e km do continente, os aviões não podem subir. Saco. Pelo menos a EasyJet dá valor ao cliente e deu a cada passageiro de vôo atrasado, um vale-refeição de 4,50 euros. Dinheirama, ôôô. Fora a zuação, é justo. Um croissant e um café custa 2,50 num aeroporto. Até convertendo pro nosso pobre Real, ainda é mais barato que num restaurante do Galeão, fato.

Mesmo com todo esse caos aéreo, eu não me emputeço. O clima de aeroporto, mala, arurmação, bagunça, gente de todas as caras, países e línguas, desespero e correria, me deixa feliz.
Hoje por exemplo, saí de casa (da minha irmã) as 6 am, 4 andares de escada de 100 anos de idade, inclinadas pra baixa de tão gastas, segurando uma mala imensa de 18kg (porque só pode até 20), e 8 minutos pra descer tudo aquilo e ainda quase perdi o táxi. Abri a porta da rua e ele tava dando a partida no carro. Sorte. Dói o braço, pesa, mas vale a pena. Sair do conforto do lar pra passar perrengue, dor e ficar com a conta no negativo em outro país é a coisa que mais vale a pena nesse mundo.

O legal de chegar num aeroporto em outro país é ver as pessoas. Aviões saindo pra Tanger no Marrocos e aquels homens ventindo túnicas típicas. Outro indo pra Alger em algum país da África que, sinceramente, sem ver num mapa não sei qual país que é. E as mulheres negras muçulmanas, de lenços com estampas africanas.  Tem as muçulmanas brancas, modernas, lindas. Cheias de maquiagem, Iphones, jóias, bolsas caras, malas chiquerésimas. Elas podem tudo!
É uma profusão de línguas. Ao fazer o check-in, dei o passaporte pro funcionário da cia e ele logo disse em tom de voz empolgado "- De Brésil! Adorroo seu país!". Não tem como não dar um sorrisinho e ficar feliz, né?

Na boa? Esqueçam essa coisa de Estados Unidos. Não tiro suas razões em relação a Nova York ou Los Angeles. Também tenho minhas vontades em relação à América, como conhecer Louisianna e São Francisco. Orlando também é o máximo e Miami obviamente que vale uma visita. Mas quem gosta de história e novidades geniais, o lugar é a Europa.

Dá licença que vou usar meu vale de 4,50 pra tomar um café que ainda tenho muito chá de cadeira pra frente.

Bom dia pro Brasil que ainda é madrugada. :*

sábado, maio 08, 2010

Em Paris!

Cheguei na cidade mais visitada do mundo e isso aqui, vendo pelos olhos de morador, é OUTRA coisa.
Já que minha irmã está morando por aqui, eu estou vendo Paris de outro ângulo. Nada de excursões, nada de gente dizendo aonde ir e o que fazer.
Hoje por exemplo, fui com ela comprar botões em Montmartre, no Cafè des 2 Moulins, aquele mesmo do filme da Amélie, e fiz muitas compras pelo bairro de Saint-German.
Impressionante como andar faz você conhecer tudo que não está nos guias. Muito melhor.