segunda-feira, novembro 23, 2009

Rio 40 Graus - E sem luz!

A minha sorte é que a energia do meu bairro acabou no prédio ao lado do meu.
Como podem ver, quem vos escreve , encontra-se no momento no ar condicionado com televisão, lâmpadas acesas, som, computador, internet, tudo! E no prédio ao lado até o final do Leblon, nada!
Tô me sentindo vingada de dois apagões atrás (fora o mega-master-blecaute nacional), que do meu prédio pro outro lado da rua não tinha luz.

MORRA DE CALOR, GOVERNADOR DE MERDA!

sexta-feira, novembro 20, 2009

Joe Perry


Esse Toxic Twin me apetece muito mais do que o outro. Conheci essa música jogando Guitar Hero Aerosmith. Merece respeito. Há muito não se via um rockzão de qualidade bombando por aí.


Barbie Winehouse e Nasi abrindo pro AC/DC.

Partiu da própria Amy a idéia de ter uma Barbie baseada nela. Ela mesma apresentou a Mattel um protótipo da boneca.
O tablóide inglês Daily Mail diz que a empresa poderá colocar a boneca da cantora à venda ainda esse ano.
Como fã da boneca mais famosa do mundo, eu achei sensacional a idéia, mas com poréns muito óbvios.



Bom, isso nos leva a crer que a nova versão de Barbie não virá mais com secadores, bolsinhas, cachorrinhos asinhas de fada, saias esvoaçantes, etc. Agora elas provavelmente virão com um saquinho de pó , um maço de cigarros, uma garrafa de Stella Artois e outra de Whisky e um peito caindo pra fora do decote. Afora o fato de serem vendidas, separadamente, a Clínica de Reabilitação e os seguranças da Barbie, né?
É ou não é um exemplo para nossas crianças??

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De quem foi a idéia de merda de colocar o Nasi pra abrir o show do AC/DC, em São Paulo?
É pedir pro cantor virar uma espécie de Carlinhos Brown no Rock in Rio 3 quando levou belas garrafadas no mesmo dia que o Guns and Roses ia se apresentar. 
"Não vou dar nem tempo para o público respirar, vai ser uma paulada atrás da outra. Vou tocar Clash, Stooges, Raul Seixas, Jimi Hendrix e Iggy Pop, e nos intervalos colocar alguma coisa da minha carreira-solo", disse.

Vem cá, ele tá achando que é quem pra abrir pro AC/DC assim? Não que eu seja contra o trabalho do Nasi no Ira!, acho até que tem algumas coisas muito legais, sim. Mas o cara já virou motivo de chacota, né. Já tô imaginando a multidão enfurecida jogando um monte de copos de cerveja no cara, forçando o tiozão a sair do palco.


Combina?

quinta-feira, novembro 19, 2009

Novas aquisições fonográficas.

Após longos 40 dias de espera, três vinis que eu tinha encomendado pelo Ebay, finalmente, chegaram.
Três grandes pérolas do rock que agora fazem parte da minha singela e humilde coleção de vinis.
São discos dificílimos de achar, e quando se encontram, os preços cobrados são astronômicos.
Nesse caso, os LPs são novos, selados, remasterizados e de 180gr cada.
Um som impecável, alto, claro e encorpado.
Não sei se vale mais um desses novos, ou um raríssimo e carésimo da época. Pra ouvir, esses remasterizados com certeza são muito melhores.

Meus meninos são:


The Kinks - The Kinks (1964)



Disco básico de qualquer fã da British Invasion.
O primeiro da trupe Davies. Tem o maior clássico do grupo "You really got me" e outras maravilhas.
O The Kinks é esquecido pela grande maioria como um dos precursores da Invasão Britânica. Não fosse pelo Please Please Me dos Beatles, lançado um ano antes, eles talvez teriam sido a maior banda do planeta até hoje.
Pra mim, um dos melhores álbuns da história do rock e da história da banda.

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Kick Out The Jams - MC5 (1968)



Vindos da automobilística cidade de Detroit, o MC5 ou Motor City Five ficou conhecido pelas suas letras politizadas em melodias explosivas e como a banda que começou com o Garage Rock.
Esse é o primeiro álbum da banda que não alcançou grande sucesso comercial na época de seu lançamento, em 1969. Porém, hoje em dia o MC5 é visto como uma das maiores bandas da década de 60 e muito venerada e respeitada por ouvintes de Punk, Proto-Punk e Garage Rock.

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Blank Generation - Richard Hell & The Voidoids (1977)


No bombástico ano de 1977, Richard Hell lançou com os Voidoids esse clássico do Punk. É considerado um dos discos pioneiros do estilo e Hell, o precursor dos cabelos espetados, das babylooks surradas e das jaquetas de rebite.
A capa acima foi censurada da primeira prensagem do disco e substituída por uma sem graça com as bordas rosa. É raríssimo encontrar uma versão original do disco com a primeira capa.
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domingo, novembro 08, 2009

A menina que brincava com fogo de Stieg Larsson - Millennium 2

Como fã da obra literária mais famosa da história da Suécia, terminei de ler em 13 horas, o segundo livro da série Milleniuem do falecido Stieg Larsson. "Flickan som lekte med elden", que em português literal, se traduz exatamente como está na capa do livro (raras as vezes que uma tradução se mantém ao original, aqui no Brasil), é a continuação da primeira parte da saga da trilogia Millennium.
Como fui saber mais tarde, o autor, do alto de sua cabeça fervilhante de idéias loucas e mirabolantes, previu 10 volumes todos eles conectados entre si numa trama em que cada livro tinha a intenção de alfinetar uma falha na sociedade sueca, ao passo que os três primeiros, (únicos os quais deu tempo dele lançar antes de morrer), conseguiu de forma muito eficiente e violenta juntar realidade, ficção, bom humor e bom-mocismo em histórias de arrancar os cabelos. Inclusive, o livro tem o grande e maravilhoso mérito de ser uma verdadeira aula de respeito às mulheres.
Há momentos que você jura que aquele calhamaço de páginas não seja uma relato verídico de um fato que realmente acontecera, tamanho a veracidade dos fatos e a sequência lógico que Larsson segue com perspicácia.



O segundo livro passa muito mais além do primeiro.
Pra mim que tinha jurado que o primeiro livro da série era impossível se ser superado, me encontrei de boca aberta quando peguei aquele meio quilo de papel pra dar uma lida pra passar o tempo e quando vi, já tinha varado a madrugada, mergulhada na leitura. Já tinha lido mais de 400 páginas e não estava nem um pouco afim de parar até acabar.
Apesar do grande poder de sedução que o livro causou em mim, pode não fazer o mesmo em muitas pessoas. Larsson pisou na bola bonito no primeiro um terço do pacote. Duzentas páginas de pura embromação ao contar da viagem de 1 ano ao redor do mundo que Lisbeth fez depois do caso Vanger, que não adicionaram nada de nada ao viés da história. Se isso tiver alguma importância no futuro, lá no terceiro livro tudo bem. Mas nesse segundo poderia ter sido facilmente excluído da obra sem ninguém notar nenhuma diferença.
Ainda assim, Larsson peca pela eficiência em mostrar detalhe por detalhe sem ser chato e repetitivo.

Resumindo a história:
Lisbeth Salander, nossa amada hacker profissional que desperta nojo em que a conhece, se envolve sem querer em um asqueroso triplo assassinato e é procurada pela polícia de todo o território sueco. Mas, nosso também amado e dissimulado Michael Blomkvist, apesar de não ter provas, sabe muito bem que Lisbeth, apesar de violenta, não seria capaz de matar aquelas pessoas, mas tem como ajudá-la.
Bom, nesse bloco de 600 folhas, encontram-se inúmeras respostas para N perguntas da primeira parte, e criam-se mais zilhões de questões para a terceira.
Com um final surpreendente e sanguinolento, você deseja já ter nas mãos o terceiro volume pra continuar a história e saber a quantas anda Lisbeth Salander que de repulsiva, passa a admirada pelos leitores.

Eu não lia ficções até dar uma chance a este best-seller. Me surpreendi pela qualidade do conteúdo.
Afinal, não é nenhuma bola fácil de engolir e digerir, não veio dos EUA com um script americanóide igual filme de Hollywood recheado de clichês e que todo mundo sabe o que acontecerá no final.
Veio de um país que nao tem lá muita tradição em literatura e não me admira ser o mais vendido na história do país, e quem sabe um dos mais vendidos do mundo. Merece uma chance.

Outra coisa é o filme.
Desde o início eu já imaginava que essa obra-prima da literatura policial um dia seria adaptada para as telas. Não esperava que fosse tão rápido, claro.
O primeiro filme adaptado eu já vi obviamente e ainda não foi lançado em território brasileiro e não faço a menor idéia de quando isso acontecerá. Se acontecerá.
O segundo já estou a caça na internet. Ao que tudo indica, já foi lançado na Europa
No Brasil eu nem comento.

Abaixo, o trailer do segundo filme.
Lisbeth Salander, evoluindo como ser humano, e linda


sexta-feira, novembro 06, 2009

Vem chegando o verão...

Um calor do demônio que faz-se nesse Rio (Caos) de Janeiro. Um bafo quente constante nas ruas, como quando se abre a porta do forno quando algo está assando. Termômetros na Av. Presidente Vargas mostrando um 4 depois um 1 e uma bolinha no alto, assim °. Tô MORRENDO de calor!


quinta-feira, novembro 05, 2009

Doenças, explosões e saudades

Junto com um cansaço, que noite de sono nenhum dá jeito, ganhei também uma bela de uma tendinite no braço direito. Devido aos esforços de uma pessoa que passa umas, 5, 6 horas na frente de um computador em belos dias de sol, eu agora tenho o famoso, o temido, o grande amigo dos nerds, a PORRA do L.E.R. 


Desfilando por aí com uma tala de velcro imobilizando a mão direita.
Ainda por cima fazendo mágica e usando computador!


E pra cereja do bolo, uma tremenda infecção em ambos os ouvidos que me tiraram duas preciosíssimas noites de sono. Não sabia o que era dor de ouvido há mais de 10 anos.
Apelei pro velho truque de bater no quarto dos pais e pedir "pelamordedeus-me-socorre-mãee".
Nessas horas eu lembro que valeu a pena eu ter ficado até hoje na casa dos meus pais!

-Você colocou alguma coisa no ouvido?
- Coloquei mãe. Um feijão cru. Por isso tá doendo. Te acordei pra você tirar. Porra, mãe!
Isso é pergunta que se faça pra filha de 23 anos? Minha mãe esquece desse detalhe, às vezes.


Antibiótico, analgésico, tala de punho...
Tô vendendo saúde! Alguém quer?

***


Um prédio na esquina da minha rua tá pegando fogo.
Parece que explodiu uma tubulação de gás e algumas fórmicas da fachada principal caíram com a explosão.
Tá o maior auê na rua.
Tem bombeiro, polícia, ambulância, Defesa Civil, imprensa. Já puseram cordão de isolamento...
Amanhã sai tudo no RJTV, junto com as mortes diárias da cidade. E ainda me vem a PORRA do secretário de segurança dizer que o Rio não é periogoso.Mermão, vai-te a merda!

Enfim, adoro desgraça alheia. Nunca tem isso por essas bandas.
Só na televisão.    


***


Morrendo de saudades do meu magrelo.
Preciso apertá-lo e sentir que o magrelo continua sendo meu. 
Apertá-lo em todos os sentidos.